quarta-feira, 29 de dezembro de 2010


Se você quer muito alguma coisa, deixe-a livre. Se ela voltar será sua para sempre, se não, é porque nunca foi sua de verdade. A liberdade é o espaço que a felicidade precisa.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010



A História do Lápis
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:

-Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco
-E, por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
-Estou escrevendo sobre você, é verdade.
Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. E disse:

-Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
No entanto, a avó respondeu:

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo:
'Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Essa mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.

'Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.

' 'Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.

' 'Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.'

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O Vaga-Lume e a serpente



Conta-se que uma serpente começou a perseguir um vaga-lume.
O vaga-lume fugiu um dia, ela não desistiu...
Fugiu dois dias e nada da serpente desistir!
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e perguntou a serpente...
- pertenço a tua cadeia alimentar?
- Não.
- Eu te fiz algum mal?
- Não.
- Então, porque você quer acabar comigo?
E a serpente respondeu:
- Porque não suporto te ver brilhar!!!!
PENSE NISSO...
Infelizmente, a qualquer momento, poderemos nos deparar com uma serpente...
Esteja sempre alerta, pois o que não faltam são serpentes querendo nos atrapalhar.
Não tenha medo!
Nao fuja!
Brilhe sempre, com muita intensidade!


Aloísio Guimarães

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

reflexão do pensador Jhon Dewey

Jhon Dewey discute a relação entre o individuo e sociedade pois a escola deve ser um espaço de construção ,reflexão e produção de experiências que permita uma cidadania plena onde o aluno tenha um contato sócio -cultural que posa vivenciar experiências construtivas ,onde essas não venha a ser repassadas de qualquer jeito e sim propiciar ao aluno as vivencias da vida social ,onde a escola seja uma comunidade em miniaturas e a construção democrática venha ser através da educação ,sendo a escola também democrática para esse conhecimentos ,por tanto Dewey acredita que o professor tem que despertar o entusiasmo dos alunos através das descobertas,que ele posa resolver diante dos problemas o meio de agir e tenha a chance de testar suas idéias, só assim é dada a capacidade de modificar o ambiente ao seu redor .

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

faça a diferença

A coragem de fazer a diferença

Uma pessoa sozinha pode fazer alguma diferença em pleno caos?

As ações de uma única pessoa poderão modificar um sistema social vigente?

Quantas vezes utilizamos como desculpa a frase: De que adianta? Sou somente um na multidão...

Mas, uma mulher, durante a Segunda Guerra Mundial, pensou diferente, agiu e fez a diferença para nada menos de 2.500 vidas.

Pouco conhecida embora, é chamada de A Schindler feminina.

Irena Sendler arriscou sua vida para salvar outras vidas.

Enfermeira, tinha trânsito livre no gueto de Varsóvia, um quarteirão de 4 quilômetros quadrados, onde foram colocadas 500.000 pessoas.

Espalhando notícias, entre os nazistas, de que tifo e outras doenças contagiosas acometiam os confinados no gueto, ela planejou e colocou em prática arriscada estratégia.

Seu objetivo: salvar o maior número possível de crianças judias, retirando-as do gueto.

A parte mais difícil era convencer as mães a lhe entregarem os filhos.

Lamentos, choro, gritos. Mas, em caixas de ferramentas, sacolas, malas, cestos de lixo, sacas de batatas, por dentro do casaco, ela ajudou a retirar crianças do quarteirão.

Por ser idealista, o horror da guerra não lhe arrefeceu a esperança da primavera de paz.

E ela preservou em dois frascos, enterrados sob uma árvore, as identidades de cada uma das crianças: nome verdadeiro e para onde fora encaminhada.

Conseguiu adesão de mais de uma dezena de pessoas, através das quais conseguia documentação falsa para os pequenos.

Em 1943, ela foi presa e levada à prisão de Pawiak. A Gestapo desejava que ela confessasse o paradeiro das crianças: quantas seriam? Quem seriam? Onde estavam? Quem a havia auxiliado?

Irena teve quebrados seus pés e suas pernas e sofreu as mais vis torturas. A ninguém delatou e nada informou.

Condenada à morte, foi salva a caminho da execução por um oficial alemão, subornado pela Resistência.

As pernas fraturadas e as torturas sofridas tiveram como conseqüência a cadeira de rodas, que ela suportou sem reclamações nem queixas.

Manteve, até o final dos seus dias, a serenidade no olhar e o sorriso nos lábios.

Essa mulher corajosa desencarnou no dia 12 de maio de 2008. Foi indicada pelo governo polonês, com o apoio do governo de Israel, ao prêmio Nobel da Paz.

As vidas que salvou das garras do horror nazista e frutificaram em filhos e netos, não a esquecem.

Muitos a foram visitar, no pós-guerra.

Ela figura entre as 6.000 polonesas que ganharam o título de Justo entre as nações, concedido aos que trabalharam pelas vidas dos seus irmãos, nos negros dias da guerra vergonhosa.

Uma mulher que fez a diferença, com vontade e determinação.

Fez a diferença porque não ficou reclamando da situação em que mergulhara a Polônia, mas colocou mãos à obra e realizou a sua parte, acenando esperanças.

* * *

Pensemos nisso, reflitamos e verifiquemos se, nos dias que vivemos, a nossa voz, a nossa atitude, o nosso gesto não pode fazer a grande diferença entre a morte e a vida, entre o desespero e o cântico da esperança.

Pensemos...


Autor:
Redação do Momento Espírita, com base em dados biográficos de Irena Sendler,