quinta-feira, 26 de novembro de 2009

não importa quantos são os degraus

Quanto mais alto se sobe numa escada, mais ela balança.
Não se iluda.
A vida é assim mesmo...
Quanto mais sucesso você tiver, quanto mais alto você subir, mais a sua escada balançará.
Ou ela balançará pela altura ou porque os que estão embaixo farão tudo para você cair.
Como essa é a vida, não perca tempo reclamando.
Não adianta achar-se perseguido ou injustiçado...
O remédio é não dar bola para a torcida e continuar subindo, degrau por degrau, segurando-se como puder e já sabendo que a escada vai balançar...
O consolo é que só uma pessoa sobe...
O vencedor!
Lá embaixo, ficam os perdedores.
E eles são muitos.
Portanto, opte por subir, por maior que seja o risco da escada balançar.
Se você é empresário, arrisque subir.
Diferencie sua empresa.
Cuide da qualidade.
Se você é funcionário ou executivo arrisque subir.
Faça tudo com sentimento de fazer, com comprometimento e atenção aos detalhes.
Queira subir.
Suba!
Deixe os outros balançando a escada.
Conheço muita gente que, com medo do balanço da escada, nem tenta!
São pessoas que temem o novo!
Ficam na mesmice...
Não arriscam idéias inovadoras.
Desistem mesmo antes de começar.
Não tentam buscar um novo cliente, um novo contrato, um novo fornecedor porque acham, de antemão, que não serão recebidos, que não venderão, que não terão sucesso.
Concordam para se manter seguras embaixo da escada.
Subir na escada pode ser arriscado.
Mas, lembre-se que toda grande obra é sempre aos olhos do mundo uma imprudência.
Suba!
Pense nisso.
Onde você está? Em cima ou embaixo da escada?

procura-se um amigo





Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.